Fórum Franciscano em preparação ao Sínodo Pan-Amazônica: perspectivas e desafios para o Conferencia da Família Franciscana do Brasil.
O amor e o compromisso com a vida do Planeta movimentaram jovens e adultos rumo a um grande evento que aconteceu de 04 a 07 de julho, no Centro Arquidiocesano São José, Manaus: o Fórum Franciscano para o Sínodo da Região Pan-Amazônica, dando continuidade à preparação para a Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a região Pan-Amazônica que acontecerá em Roma, outubro de 2019.
Estiveram presentes franciscanos e franciscanas de todas as partes do Brasil. Nós, Irmãs Franciscanas de Allegany, também marcamos presença: Maria do Socorro Santos Rosal, Solange Helena de Oliveira, Maria da Paz de Jesus, Maria Helena dos Santos, Dayanne Rodrigues Santana e Eloenia Soares Mota. Todas as pessoas presentes tinham o mesmo propósito: aprofundar conhecimentos sobre as urgências da região e, assim, assumir o projeto eclesial que sairá do Sínodo dos Bispos em Roma.
Foram colocados em pauta o documento: resultados das discussões realizadas nas Dioceses e comunidades eclesiais; as ameaças atuais na Amazônia; os grandes projetos que trazem morte, violência, miséria e humilhação para toda aquela região; o desmatamento; a agropecuária e madeireiras. Toda essa realidade nos desafia e nos dá novas perspectivas para um trabalho como família franciscana na grande realidade da Amazônia. Suas estórias, lendas, tradições e encantamentos, fazem parte dos povos originários e tradicionais, os quais devem ser respeitados e conhecidos por todos que se fazem presentes nesse mundo cheio de mistérios e de vida. Neles há uma grande riqueza, pois conhecem e contêm a sabedoria para defender e cuidar da terra, das águas e da floresta.
Saímos conscientes de que devemos aprender deles o BEM VIVER e harmonizarmo-nos, cada vez mais, com esses povos no respeito e preservação da Região Amazônica, imprescindível para a Vida no Planeta.
O Sínodo nos levará a escutar e a dialogar com os povos originários e com toda a Amazônia. A abertura do Papa Francisco e da Igreja para escutar o que está acontecendo naquela região, interpela-nos a superar as nossas dificuldades pessoais e institucionais e nos impulsiona a observar nossas realidades missionarias franciscanas, colocando-nos com os ouvidos e olhos atentos para a realidade atual daquela região, e a necessidade de caminharmos direcionando nossos passos para uma ecologia integral.
